Meta para acabar com a proibição da palavra “mártir” após revisão de um ano
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A Meta é a empresa-mãe do Facebook e do Instagram. (Representacional)
A Meta Platforms disse na terça-feira que suspenderia sua proibição geral da palavra “shaheed”, ou “mártir” em inglês, após uma revisão de um ano feita por seu conselho de supervisão que concluiu que a abordagem da gigante das mídias sociais era “excessivamente ampla”.
A empresa vem sendo criticada há anos por sua forma de lidar com conteúdo envolvendo o Oriente Médio, inclusive em um estudo de 2021 encomendado pela própria Meta, que concluiu que sua abordagem teve um “impacto adverso nos direitos humanos” sobre palestinos e outros usuários de seus serviços de língua árabe.
Essas críticas aumentaram desde o início das hostilidades entre Israel e o Hamas em outubro.
O conselho de supervisão, que é financiado pela Meta, mas opera de forma independente, iniciou sua revisão no ano passado porque a palavra foi responsável por mais remoções de conteúdo nas plataformas da empresa do que qualquer outra palavra ou frase.
A Meta é a empresa controladora do Facebook e do Instagram.
A revisão concluiu em março que as regras do Meta sobre “shaheed” não levaram em conta a variedade de significados da palavra e resultou na remoção de conteúdo que não tinha como objetivo elogiar ações violentas.
A Meta reconheceu as descobertas da revisão na terça-feira e disse que seus testes mostraram que remover conteúdo quando “shaheed” foi “combinado com conteúdo que violaria a lei captura o conteúdo mais potencialmente prejudicial sem impactar desproporcionalmente a voz”.
O conselho de supervisão recebeu bem a mudança, dizendo que a política da Meta relacionada à palavra levou à censura de milhões de pessoas em suas plataformas.
(Com exceção do título, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)